Imagens d
a oficina que ministrei no Museu Histórico e Pedagógico "Marechal Rondon" em Araçatuba, dentro da programação da exposição itinerante "Negro Interior".
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[...] o longo hábito de não pensar que uma coisa seja errada lhe dá o aspecto superficial de ser CERTA, e ergue de início um temível brado em defesa do costume. Mas o tumulto não tarda arrefecer. O tempo cria mais convertidos do que a razão. (PAINE, Thomas. 1964, p. 3)
[...] aqueles que detêm o domínio da sociedade, pois, será mais fácil distribuir os homens segundo a cor. (IANNI, 1966, p. 50)
IANNI, Octavio. Raças e classes sociais no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S.A., 1966.
IANNI, Octavio. Raças e classes sociais no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S.A., 1966.
[...] O desafio mais crítico para aqueles que lutam contra o racismo no Brasil está justamente em convencer a opinião pública do caráter sistemático e não-casual dessas desigualdades; mostrar a sua reprodução cotidiana através de empresas públicas e privadas, através de instituições da ordem pública (como a polícia e os sistemas judiciário e correcional); através de instituições educacionais e de saúde pública. Só assim pode-se esperar levantar o véu centenário que encobre as dicotomias elite/povo, branco/negro na sociedade brasileira.
GUIMARÃES, A. S. Racismo e Anti-Racismo no Brasil
Sou Sueli de Cássia Tosta Fernandes, graduada em Letras Português/Espanhol, aluna do Programa de Pós Graduação em Linguística das Universidades: UNESP - campus Araraquara, e UFScar campus São Carlos. Ativista cultural, dirigente do Museu Histórico, Artístico e Folclórico "Ruy Menezes", curto arte,(literatura, música, dança, artes plásticas, fotografia, teatro, cinema e folclore).
Atuo como colunista cultural do site: http://www.tourofolia.com.br/ Leio bastante sobre linguística, história, sociologia e filosofia.
Minha área de pesquisa é Análise do Discurso, em especial, o didático, grande difusor de preconceitos.
[...] o homem aprende como ver o mundo pelos discursos que assimila e, na maior parte das vezes, reproduz esses discursos. (FIORIN, 2005, p. 35)
FIORIN, José Luiz. Linguagem e ideologia. 8. ed. São Paulo: Ática, 2005.
Os nossos livros de história apresentam uma idéia de um Brasil sem preconceito racial, onde cada um colabora com aquilo que tem para a felicidade geral. O negro com a pimenta, o carnaval e o futebol; o imigrante com sua tenacidade; o índio com sua valentia. Negando o preconceito, guarda-se o fantasma no armário ao invés de lutar contra ele. O menino negro pobre, duplamente segregado, aprende que além da unidade nacional formamos uma unidade racial. A história que aprende não lhe diz respeito, é a de um Brasil construído na cabeça dos ideólogos e não na prática histórica, dentro da qual, afinal, ele vive. (PINSKY, 1994, p. 17):
PINKY, Jaime (org.). O ensino de história e a criação do fato. 6. ed. São Paulo: Contexto, 1994.
GUIMARÃES, A. S. Racismo e Anti-Racismo no Brasil
Sou Sueli de Cássia Tosta Fernandes, graduada em Letras Português/Espanhol, aluna do Programa de Pós Graduação em Linguística das Universidades: UNESP - campus Araraquara, e UFScar campus São Carlos. Ativista cultural, dirigente do Museu Histórico, Artístico e Folclórico "Ruy Menezes", curto arte,(literatura, música, dança, artes plásticas, fotografia, teatro, cinema e folclore).
Atuo como colunista cultural do site: http://www.tourofolia.com.br/ Leio bastante sobre linguística, história, sociologia e filosofia.
Minha área de pesquisa é Análise do Discurso, em especial, o didático, grande difusor de preconceitos.
[...] o homem aprende como ver o mundo pelos discursos que assimila e, na maior parte das vezes, reproduz esses discursos. (FIORIN, 2005, p. 35)
FIORIN, José Luiz. Linguagem e ideologia. 8. ed. São Paulo: Ática, 2005.
Os nossos livros de história apresentam uma idéia de um Brasil sem preconceito racial, onde cada um colabora com aquilo que tem para a felicidade geral. O negro com a pimenta, o carnaval e o futebol; o imigrante com sua tenacidade; o índio com sua valentia. Negando o preconceito, guarda-se o fantasma no armário ao invés de lutar contra ele. O menino negro pobre, duplamente segregado, aprende que além da unidade nacional formamos uma unidade racial. A história que aprende não lhe diz respeito, é a de um Brasil construído na cabeça dos ideólogos e não na prática histórica, dentro da qual, afinal, ele vive. (PINSKY, 1994, p. 17):
PINKY, Jaime (org.). O ensino de história e a criação do fato. 6. ed. São Paulo: Contexto, 1994.
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